Incêndios 2025: quase metade dos fogos rurais no Médio Tejo têm causa intencional

Do total de incêndios rurais no Médio Tejo, entre janeiro e outubro, 95 foram intencionais, 81 tiveram causa negligente e, as outras quatro situações foram de reacendimento. As informações foram divulgadas numa reunião do Centro Coordenador Operacional Sub-Regional.

O concelho de Ourém tem o maior registo de incêndios rurais (69) e de seguida Abrantes (60), com maior área ardida (68,682 hectares). Do total de 206 ocorrências, apenas dois incêndios tiveram causa natural, de acordo com os dados.

Publicidade

Este ano houve 206 ocorrências, o que resultou em 113,235 hectares ardidos no Médio Tejo, segundo o comandante sub-regional de Emergência e Proteção Civil, David Lobato.

David Lobato destacou as medidas de antecipação e monitorização realizadas, como o pré-posicionamento de meios, o reforço de equipas, o alargamento dos períodos de vigilância, a disponibilização de meios técnicos, o envio de notificações SMS e declaração de situação de alerta. Contudo, o comandante admitiu ser necessário “apostar ainda mais na sensibilização com os municípios, ir às freguesias e, se calhar, abaixo das freguesias, à própria aldeia”.

Nós últimos cinco anos, o Médio Tejo teve menos 19% de ocorrências de incêndios rurais e menos 95% de área ardida, comparativamente à média anual deste período. O melhor ano foi 2021, com 201 incêndios e 87,43 hectares de área ardida.

O comando sub-regional abrange os concelhos de Abrantes, Alcanena, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Sardoal, Tomar, Torres Novas e Vila Nova da Barquinha.

Publicação Anterior

"Feita por jornalistas talentosos e abnegados, a missão que orienta este projecto é uma fonte de inspiração"

Publicação Seguinte

Presidência da CIM Médio Tejo toma posse em Tomar

Publicidade