Entre as prioridades de Vila Nova da Barquinha está o reforço da sua identidade enquanto referência nacional da história templária, um propósito que motiva várias iniciativas locais. O II Colóquio “Templários e Ordem de Cristo” inicia-se amanhã pelas 09:30 no Centro Cultural de Vila Nova da Barquinha. Conta com o apoio da Comissão Científica da Federação Europeia da Rota dos Templários (TREF) , que visa assegurar o rigor histórico e a qualidade dos conteúdos associados à rota, promovendo propostas , estudos e validações face ao legado da Ordem. Ernesto Jana , entusiasta do passado tomarense, mestre em História da Arte pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa com a sua tese baseada no Convento de Cristo e nas obras realizadas durante o período filipino, modera os diversos painéis.
A sessão arranca com o Presidente da Câmara Municipal da Barquinha e representante da TREF, Manuel Mourato , e assinala o lançamento do livro de Atas do I Colóquio “Templários e Ordem de Cristo”. O primeiro painel arranca pelas 10 horas, e conta com a presença de Carlos Filipe Afonso e Manuel Sílvio Conde, mestre em História Medieval, com bastante trabalho desenvolvido no estudo da região do Médio Tejo.
De seguida, realiza-se segundo painel às 11h00, que inclui comunicações de Dora Vitória e Filomena Gaspar sobre estelas funerárias templárias, Joaquim Nunes incide sobre as origens templárias, além de José Carlos Moura que apresenta o Centro de Interpretação Mestre Templário Pedro Alvito.
O terceiro e último painel ocorre depois de almoço pelas 15 horas. Reúne estudos sobre um raro alabastro inglês em Castelo Branco, por intermédio do professor e investigador em História da Arte , Fernando Grilo ; sobre o gosto artístico “ao Romano” nas comendas da Ordem de Cristo na Beira Interior segundo Ricardo Nunes Silva, investigador do Instituto Politécnico de Castelo Branco , além do papel da Ponte da Pedra ao serviço da Ordem de Cristo por Luís Batista; e a influência da Ordem de Santiago na formação da identidade hispânica, segundo Mário Cunha, mestre em História Medieval e doutorado em História da Arte Portuguesa.